terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PLANO DE TRABALHO/2014

Introdução
Como em todo os dezenove anos de sala de aula o cuidado principal é a dinâmica nas aulas. Já que uma grande parte de nossos estudantes ainda tem a Química como difícil de entender e compreender. A começar pela tabela periódica, fórmulas, reações químicas, nomes “complicados” e de muitas regras e normas aprovadas pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).
Então, o meu desafio é, em cada ano letivo, mostrar que nós seres humanos somos Química, ou seja, do instante da geração de nossas vidas estamos em constantes processos naturais de reações químicas. É fazer com que o aluno comece a perceber por orientação do professor a presença da Química em sua vida.
Portanto, a necessidade de um plano de trabalho, previamente estudado de acordo com o público alvo para tornar as aulas mais tranquilas, dinâmicas e experimentais. Tudo para que o processo ensino – aprendizagem aconteça em sua plenitude.
Acordos didáticos
Estes são imprescindíveis para o relacionamento entre aluno e professor, para colaboração e disciplina no local de estudo e agir com clareza, igualdade e justiça com todos. Vejamos os fundamentais:
1.    Entrada em sala de aula após minha chegada.
2.    Saída de sala de aula.
3.    Ida ao banheiro.
4.    Uso de aparelho celular.
5.    Material de estudo (Livro didático).
6.    Conversas paralelas em momento de exposição da aula.
7.    Conduta adequada.
Critérios de avaliação
A média enquanto não mudar a questão de avaliar, precisa constar nos quatro períodos do ano letivo.
O processo avaliativo é na minha opinião muito difícil e de alta responsabilidade.
Portanto, sempre deixo claro aos meus alunos como será extraída a média de cada período. As ferramentas e recursos utilizados para avaliação em cada período são previamente expostas aos mesmos, assim como, valor de cada atividade, conteúdo e datas de realização das mesmas.
Ferramentas avaliativas
1. Prova escrita individual e sem consulta.
2. Prova escrita individual e com consulta (livro didático, anotações e etc.).
3. Atividade experimental (Prática seguida de relatório padrão digitado).
4. Seminários.
5. Exercícios propostos (E.P) em grupo e/ou individual.
6. Exercícios propostos no livro didático.
7. Atividades Propostas no meu blog [ www.quimicaemnossavida.blogspot,com].
8. Participação em atividades extra sala de aula, SNCT, SBPC, VISITAS e etc. (quando houver).
9. SIMULADO (ENEM).
10. Participação em Mostra Científica da Escola.
Recursos Didáticos.
Aulas expositivas.
Livro didático.
Laboratório de Química.
Data show.
Notebook (Tablet).
Gostaria de relatar que o escrito acima é apenas um plano e como tal poderá a qualquer tempo ser modificado. Tudo visando um único objetivo, melhorar no ensino – aprendizagem da disciplina Química.


Cordialmente, Prof. Márcio Roberto F. Costa
São Luís, 25 de Janeiro de 2014.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Palavra Amiga!

À todos aqueles que no ano letivo de 2013 foram meus alunos (3º ano do Ensino Médio), respectivamente nas escolas, 2 de Julho e Estado do Rio Grande do Norte.

Começo externando a minha felicidade em ter participado um pouquinho da formação, orientação e da vida estudantil de cada um de vocês.
Pois bem! Agora mais uma fase da vida estudantil dos senhores se foi e com ela a companhia de todos que fazem a Escola, ou seja, do porteiro, das pessoas responsáveis pela higiene do espaço físico, corpo docente, administrativos e direção pedagógica. A fase que completará a educação básica e portanto a formação acadêmica dos senhores inicia - se neste ano (2014) e que traz com sigo inúmeras diferenças nas vidas de cada um de vocês. Dais quais vou citar a principal e talvez, na minha opinião a mais delicada que é a liberdade. Digo liberdade, no que diz respeito a cumprimento de horários, exposição de conteúdos didáticos, regimento interno da escola, provas, trabalhos, acompanhamento, orientação e cobrança dos professores, assim como da supervisão pedagógica.
Portanto, peço a vocês estudantes a continuidade na busca de dias melhores por qualidade de vida, estabilidade, conforto e pela realização de seus sonhos. A disciplina e a necessidade de mudar de vida para melhor, ainda é o melhor caminho. A formação superior é a chave para abrir a porta das infinitas possibilidades que a vida oferece a quem é persistente e perseverante na busca por um lugar ao sol.
Vou encerrar os meus votos de sucesso, realização socioeconômica, paz e prosperidade a todos vocês com o livro de Romanos (novo testamento) capítulo 12:6-13.
6 - DEUS deu a cada um de nós dons de fazer bem determinadas coisas, de acordo com a sua graça. Assim, se DEUS deu a você o dom de profetizar, então profetize, de acordo com a proporção da sua fé. 7- Se tiver o dom de prestar serviço a outros, então sirva bem. Se alguém tem o dom de ensinar, ensine. 8 - Se é de animar os outros, então anime. Se DEUS lhe deu o dom de contribuir, ajude os outros com generosidade. Se DEUS lhe deu capacidade administrativa de liderança, então exerça esse cargo com seriedade. Aqueles que levam o consolo aos entristecidos, devem fazê - lo com alegria. 

9 - Não finjam apenas amar aos outros: amem com sinceridade. Odeiem tudo aquilo que está errado. Coloquem - se ao lado do bem. 10 - Amem - se uns aos outros com amor fraternal e tenham prazer em honrar uns aos outros mas do que a si próprios. 11 - Não sejam nunca preguiçosos no trabalho, porém sirvam fervorosamente ao Senhor. 12 - Fiquem alegres na esperança, sejam pacientes na dificuldade e sempre perseverantes na oração. 13 - Quando os filhos de DEUS estiverem em necessidade, sejam vocês os primeiros a ajudá - los. E criem o hábito de ser hospitaleiros.     

quinta-feira, 23 de maio de 2013


COLÉGIO MILITAR 2 DE JULHO
FÍSICO - QUÍMICA
Prof. MÁRCIO ROBERTO F.  COSTA

EXPERIMENTO 01

1.    Título: Teste de condutividade elétrica de algumas substâncias químicas

2.    Objetivo: Estudar a condutividade elétrica dos compostos moleculares (inclusive ácidos), iônicos e metálicos em diversos estados. .

3.    Fundamentação Teórica

A condutividade elétrica é a capacidade de conduzir a corrente elétrica.
Nos metais, íons positivos ocupam pontos do retículo cristalino, enquanto os elétrons de valência (elétrons livres) formam uma nuvem (gás de elétrons) que se espalha por todo o cristal. Esses elétrons deslocalizados são responsáveis pela condutividade elétrica dos metais. A grafite é um sólido covalente condutor de eletricidade. Cada camada neste sólido é constituída de átomos de carbono ligados covalentemente, numa malha que termina nas fronteiras do cristal. Os elétrons π estão deslocalizados, pois na verdade, as duplas ligações alternadas no modelo de Lewis não conduz corrente elétrica, pode ser usada em eletrodos.
Sólidos iônicos e moleculares são maus condutores de corrente elétrica, salvo solução aquosa caso a dissolução seja acompanhada da dissociação em íons (no caso de compostos iônicos) ou da ionização da amostra (no caso de compostos moleculares).
O teste consiste em colocar a substância em contato com as duas extremidades através de eletrodos (fios de cobre ou eletrodo de pilha) e verificar se a lâmpada acende.
Utilize o aparelho para testar, nas condições ambientes, a condutividade de materiais de natureza metálica (ligas metálicas), molecular (açúcar comum, glicose – esta última vendida em farmácias como açúcar para mamadeira -, plásticos comuns, água destilada) e iônica.
Com este aparelho simples serão analisadas soluções de compostos iônicos e moleculares quanto à sua condutividade elétrica.










4.    Materiais e Reagentes:

§  Aparelho {(transformador elétrico 220-110V ou 220-12V; Lâmpada de 40/110 V Lâmpada de 6V; Fio elétrico; Dimmer; Garras jacaré; Grafites (eletrodos)}
§  Água de torneira;
§  Água destilada;
§  Ácido Muriático HCl;
§  Soda Cáustica NaOH;
§  Sal de cozinha NaCl;
§  Vinagre CH3OOH;
§  Açúcar comum ou sacarose C12H22O11
§  Acetona CH3COCH3
§  Amoníaco NH4OH
§  Álcool CH3CH2OH
§  Ligas metálicas (alumínio, ferro, etc.);

5.    Procedimento experimental
No Becker (béquer 25 mL), adicione 15 mL de água e 3 gotas de HCl concentrado. Essa solução será usada para limpeza dos eletrodos – teste do testador de condutividade, após cada teste. Também pode ser feita a limpeza dos eletrodos com água deionizada.
Limpar os eletrodos no intervalo de cada teste.
Vamos dividir em duas etapas:
1ª Etapa.
a.    Faça o teste de condutividade em todas as substâncias sólidas (NaOH, NaCl, C12H22O11, liga metálicas) na forma em que se apresentam. Anote.
b.    Faça o mesmo em todas as substâncias líquidas (Água de torneira, Água destilada, Ácido Muriático, Vinagre CH3OOH, Acetona, Solução de amônia comercial NH3, Amoníaco NH4OH). Anote.
2ª Etapa.
1.    No vidro de relógio, coloque 1 medida de sacarose e teste sua condutividade. Anote.
2.    Coloque sacarose na cápsula de porcelana e aqueça até a sacarose fundir. Teste a condutividade dela no estado fundido, anote e limpe os eletrodos na solução diluída de HCl.
Cuidado: após o aquecimento, segure a cápsula de porcelana com o auxílio da pinça de madeira.
3.    Repita o mesmo procedimento para as pastilhas de NaOH. Anote.
4.    Prepare soluções de sais, ácidos, hidróxidos e de substâncias moleculares. Use água destilada ou deionizada (água para bateria). Faça o teste em todas. Anote.
5.    Para as substâncias líquidas preparar soluções aquosas 1:1.
6.    Para as substâncias sólidas preparar soluções na proporção de 1 colher de soluto em meio béquer;




6.    Resultados e discussão

Com os resultados obtidos, classifique os compostos em moleculares, iônicos ou metálicos e ainda quanto a intensidade luminosa.
Organize seus resultados em uma tabela. Por exemplo:
CONDUTIVIDADE DOS MATERIAIS
Substância
Molecular
Iônica
Metálica
Intensidade luminosa
Água de torneira




Água destilada




Ácido Muriático




Soda Cáustica




Sal de cozinha




Vinagre




Açúcar comum




Acetona




Amoníaco




Álcool





























Aula de Laboratório


COLÉGIO MILITAR 2 DE JULHO
FÍSICO – QUÍMICA
Prof. MÁRCIO COSTA
Aula de Laboratório

1. Título: Titulação ácido - base

2. Objetivo: Determinar experimentalmente a concentração de uma solução de ácido ou de base.

3. Fundamentação teórica:

A titulação é uma operação analítica utilizada em análise volumétrica com o objetivo de determinar a concentração de soluções.
Nesta análise, fazemos reagir um volume conhecido da solução – problema com uma solução padrão conveniente, e determinarmos com o maior rigor possível o volume desta solução, que deve ser exatamente o necessário para reagir com o volume conhecido da solução – problema.
Solução - problema:
V = volume escolhido (e, portanto, conhecido);
[   ] = concentração desconhecida; n = número de mols desconhecido.
Solução padrão:
V = volume gasto na reação com o volume escolhido da solução – problema;
[   ] = concentração conhecida;
n = número de mols conhecido.
A titulação envolve fundamentalmente dois aparelhos: a bureta e o erlenmeyer.
O titulante, solução de concentração molar conhecida, é colocado na bureta; no erlenmeyer irá a solução com concentração molar a ser determinada.
Após a reação, determinamos o número de mols de soluto na solução padrão e, a partir dos coeficientes da equação química balanceada, o número de mols de soluto na solução – problema. Obtemos, desse modo, a concentração da solução – problema.
O princípio geral da titulação consiste na adição do titulante ao erlenmeyer até o momento exato em que a reação se completa. Nesse instante, chamado ponto de equivalência, fecha – se a torneira da bureta e atinge – se o ponto final da titulação. O ponto de equivalência é observado pela mudança de cor de uma substância especial (indicador).

4. Materiais e reagentes:

5. Procedimento experimental:

1. Preparar 250 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) a 1,0 M.
2. Preparar 250 mL solução de ácido clorídrico HCl a 1%.
3. Medir 10 mL(alíquota) da solução de HCl, transferir para um erlenmeyer (com o auxílio de um pipeta e pipetador).
4. Colocar duas ou até quatro gotas de indicador.
5. Colocar a solução titulante NaOH na bureta até a marca zero (com o auxílio de um pipeta e pipetador).
6. Gotejar o titulante no erlenmeyer, até o instante em que o ácido clorídrico (HCl) for neutralizado (ponto de equivalência), o indicador mudará sua coloração, passando de incolor a róseo - avermelhada. A esse instante chamamos de ponto de viragem do indicador. Nesse momento, a torneira da bureta deverá ser fechada.


6. Resultados e discussão:




7. Conclusão:
As atividades práticas geralmente já nos colocam de frente com a realidade. E esse, é um diferencial importante no aprendizado. Pois coloca o aluno em condições de ajustar a teoria com a prática.
Em nosso caso, Físico - Química, em que trabalhamos com variadas fórmulas químicas e até, na maioria das vezes, de difícil entendimento, a aula de laboratório devidamente aplicada nos facilita consideravelmente na aprendizagem.
Portanto, é uma atividade que a atenção e concentração são indispensáveis para concluir o ensinado na teoria. Assim como, as anotações também são indispensáveis para organizar as ideias no relatório.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Aula de Laboratório II

Colégio Militar 02 de Julho.



A atenção indispensável dos alunos às informações do coordenador  Moisés Rocha.



1.      Título: MEDIDAS E MANUSEIO COM RECIPIENTES                 VOLUMÉTRICOS
2.      Objetivo: No final desta experiência o aluno deverá: 
·         Reconhecer a importância das medidas em química. 
Usar corretamente provetas, pipetas e os diversos tipos de recipientes volumétricos.
3.    Fundamentação Teórica.
O trabalho realizado em um laboratório de Química tem como requisitos o conhecimento de materiais e vidrarias de uso cotidiano. A identificação da vidraria e sua aplicação para realizar um experimento são essenciais no desenvolvimento do mesmo.
Entre as constantes medidas que um aluno determina em um laboratório químico, as de volume são de grande importância. Os recipientes volumétricos mais usados são as provetas, pipetas, buretas e balões volumétricos. Todos esses aparelhos são calibrados pelo fabricante a uma temperatura padrão 20° C.
A medida do volume de um líquido é feita comparando – se o nível do mesmo com as linhas de graduações das provetas e balões volumétricos, indicam um determinado volume do líquido que elas contem; já nas buretas e pipetas as linhas de graduações indicam um certo volume que é transferido sob determinadas condições de escoamento.
A leitura do nível para líquidos transparentes deve ser feita na parte inferior do menisco, estando a linha de visão do operador perpendicular à escala graduada o que evita erro de paralaxe.
Portanto, o manuseio e o contato com a técnica devem ser empregados de modo adequado para que não interfiram no resultado de uma experiência.

Abaixo mais alguns registros das atividades de laboratório desenvolvidas pelos alunos do 2º ano do Ensino Médio.