sábado, 25 de agosto de 2012

HIBRIDIZAÇÃO


HIBRIDIZAÇÃO
– Consiste na mistura de elétrons de diferentes orbitais que se reagrupam dando origem a novos orbitais híbridos.
Le Bell e Vant’Hoff – Tetraedro Regular
Classificação:
I – Tetragonal;
II – Trigonal;
III – Linear ou Diagonal
Formato dos orbitais
I - HIBRIDIZAÇÃO TETRAGONAL sp3
A estereoquímica da grande maioria dos compostos que apresentam ligações covalentes não é explicada pela sobreposição de orbitais puros. Na molécula do metano, CH4, por exemplo, como sabemos as ligações são todas iguais a configuração espacial é explicada pela combinação entre o orbital 2s com três orbitais 2p, dando origem a quatro orbitais híbridos sp3, de igual energia apresentando simetria tetraédrica, isto é, acha-se dirigidos para os vértices de um tetraedro regular formando entre si ângulos de 109°28’16’’.
Configuração eletrônica do átomo de carbono no seu Estado Fundamental : 
6C → 1s2, 2s2, 2p2


ESTADO ATIVADO DO CARBONO
Nesse processo chamado promoção, um  elétron do orbital 2s passa para o orbital vazio 2p.
ESTADO HIBRIDIZADO DO CARBONO



Portanto, a explicação para este fenômeno (energia de ligações iguais) é dada pela hibridização. Admitindo-se que um orbital s e três orbitais p possam se cruzar originando quatro orbitais híbridos de energia intermediários entre o 2s e o 2p.

Exemplo: A molécula de metano CH4



II - HIBRIDIZAÇÃO TRIGONAL sp2

Neste caso, porém, combinamos o orbital 2s com apenas dois orbitais 2p. A mistura desses três orbitais, forma três orbitais híbridos equivalentes do tipo sp2.  Os orbitais sp2 farão ligações moleculares σ, com os átomos Adjacentes enquanto o orbital pz puro fará ligação molecular do tipo π.
A forma geométrica é a Trigonal com ângulo de 120° cada um.



Exemplo: A molécula do Eteno (C2H4 )



III – HIBRIDIZAÇÃO LINEAR OU DIAGONAL sp






Neste caso, hibridizamos um orbital s com um orbital p e obtemos dois orbitais sp. Estes orbitais sp estão orientados sob um ângulo de 180°.
Exemplo: A molécula do acetileno C2H2